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Big Bang Nuclear - O \u00daltimo Marco

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Dentre as forças de moldam e dirigem a sociedade atual, as
mais significativas, indubitavelmente, são exercidas pelo desenvolvimento
científico e pelas inovações tecnológicas. Estas condicionam o novo modo de
pensar, viver e agir, determinando até mesmo o destino da humanidade.



O Homo tecnologicus almeja dominar cada vez mais os segredos
da Natureza, isto de forma indiscriminada. Cruza o espaço cósmico, sonda a
infinitude da estrutura atômica e busca sintetizar a própria vida, fabricando-a
em tubos de ensaios. A high technology invadiu nossos lares, modificou nossos
hábitos e, inegavelmente, tornou a vida mais confortável. O que seria do homem
moderno se não fossem os sofisticados computadores, que operam diversas áreas
do conhecimento humano, que vão desde simples cálculos matemáticos s acuradas
previsões meteorológicas?



A ciência e a tecnologia se fundiram num vasto campo de
técnicas complexas e ideias avançadas, que constituem conditio sine qua non para que os cientistas trabalhem os fenômenos
naturais. No entanto, a maioria das pesquisas científicas que se realizam
algures não visa a curar o câncer, aliviar dores ou erradicar a fome, o pior de
todos os males. As potências mundiais, imbuídas do espírito de guerra fria,
destinam verbas faraônicas s pesquisas bélicas, aumentando assim o arsenal de
armas mortíferas e mensageiras precisas da destruição, enquanto crianças
padecem diuturnamente de desnutrição crônica nos países subdesenvolvidos, o
descalabro social prolifera-se e a corrupção reina por toda a parte.



Os homens de ciência - talvez iludidos e fascinados pela
retórica bestial e sonhos imperialistas dos políticos, esqueceram-se de que o
objetivo primordial da ciência é a busca incessante da verdade em prol do
progresso social e desenvolvimento intelectual do homem. A ciência foi mutilada
e atrofia-se paulatinamente medida que se compromete com o capitalismo
selvagem, estranho sua essência.



Se os políticos, detentores do poder, deixarem a ciência
exercer livremente sua verdadeira função, encontrarão, com certeza, soluções
definitivas para todos os problemas sociais. Se as armas nucleares fossem
dizimadas, a astronômica quantia de dólares e recursos humanos usadas na
manutenção das mesmas será de suma relevância, por exemplo, para desenvolver a
agricultura e, com isso, saciar os famintos de todo o mundo.



Devido ao irracionalismo imperialista imposto ciência
pelos países ricos, a pior de todas as loucuras a que jamais se aventurou não é
só privilégio de uns poucos escritores imaginosos de ficção. O holocausto
nuclear é uma triste realidade, que pode eclodir em qualquer região
beligerante, por exemplo, no Golfo Pérsico, onde Saddam Hussein e o aiatolá Khomeini
\u201creligiosamente\u201d travam uma sangrenta batalha, sob os auspícios do deus Alá.



As máquinas voadoras podem, a qualquer momento, perfurar as nuvens,
não para fazer chover, mas para espalhar tempestade e o pânico generalizado. Os
átomos podem explodir, não para gerar energia farta e barata, mas para
carbonizar todos os núcleos populacionais e pulverizar o acervo cultural da
Humanidade. A vida pode ser sintetizada, não para amenizar sofrimentos, mas
para disseminar epidemias. Será que enlouquecemos? Claro que ainda não. Somos
lúcidos, só que fingimos ser cegos. Se continuarmos agindo assim, seremos
fósseis e pobres criaturas esquecidas pelo tempo.



Para que haja paz mundial, é necessário que façamos uma conscientização
geral, principalmente dos líderes políticos dos países industrializados, de sorte
que todos fiquem conhecedores das drásticas consequências de uma catástrofe
nuclear e da impossibilidade de deflagrar-se uma guerra localizada sem que haja
o risco de envolvimento de todos os países num terceiro conflito mundial, como
cogita a lógica militarista. Deve ficar claro que a hecatombe atômica será a
extinção da raça humana e de todos os seres deste planeta. E imprescindível a participação
efetiva dos verdadeiros cientistas na organização de campanhas e movimentos
pacifistas, no estudo e divulgação de pesquisas. E indispensável a cooperação maciça
de todos os cidadãos.



Não podemos ficar indiferentes a tantas atrocidades. Não devemos
continuar amordaçados mercê de estúpidos políticos, que com unhas e dentes
praticam toda espécie de jogo sujo para proteger suas ideologias radicalistas.
O fanatismo cego e egoísta não leva a lugar nenhum, apenas causa danos
irreparáveis queles que o veneram. Os fanáticos, sem capacidade de distinguir
o bem do mal, perdem o poder de crítica e ignoram os princípios que vitalizam o
corpo e engrandecem a alma, mergulhando no mais puro irracionalismo
intuitivista. Estes renegados chegam até a condenar veementemente as
iniciativas construtivas calcadas no espírito de liberdade e unidas pelas
solidariedade universal, sem nacionalismos infantis, sem discriminação racial e
preconceito de qualquer natureza. O mundo não pode viver sob tensão de
dicotomias infrutíferas e perigosas que colocam em risco iminente mais de
quatro bilhões de vidas humanas. Os mísseis Cruise, Pershing II, SS-20 e
congêneres dever ser desativados em regime de urgência. As 40 mil bombas
atômicas sob controle dos países industrializados não podem continuar ameaçando
a paz mundial. Os riscos de uma guerra nuclear persistirão enquanto houver
armas nucleares. Será que mais de 105 mil pessoas mortas e cerca de 125 mil
feridas em Hiroxima e Nagasaki não são suficientes como prova irrefutável do
bárbaro crime que essas armas podem cometer contra toda a Humanidade?



Se não queremos ter pesadelos devemos nos portar como
genuínos seres humanos. O Homo sapiens é um ser social e dotado de razão \u2013 como
tal deve agir, sob pena de ser comparado ao mais brutal dos animais, aquele que
aniquila sua própria espécie. Não deve ser cético, ao ponto de negar sua
natureza frágil e mortal. Não deve ser pessimista, perdendo todas as esperanças.
Não deve ser demasiadamente otimista, arriscando-se a mistificar a realidade,
em detrimento de si e da compreensão do mundo que o cerca. Tem que ser real e
atuante dentro dos limites de sua condição de ser humano, salvaguardando o
direito de desejar e exigir um padrão de civilização compatível com todos.



Sem pretender alcançar o utópico país de Thomas Morus,
preconiza-se o ideal de que todo homem deferia nutrir-se para dignificar-se
diante de si e do próximo e, com forças tipicamente humanísticas, livrar-se de
todo o mal que possa enegrecer a vida. Um mundo sem mísseis e guerras pode
parecer um exagero filosófico no momento histórico em que vivemos, mas se
unirmos todas as forças na tentativa de mudar o sistema político internacional
de exploração e terror, podemos ter ainda uma esperança. Pode haver uma luz no
fim do túnel, mas senão determos a corrida armamentista, haverá apenas a fumaça
negra do cogumelo devastador das potentes bombas atômicas modernas e, neste
caso, o big bang das reações
nucleares marcará o último evento do homem na História Universal.





Urge que se ajam racionalmente,
pois só assim, o sol brilhará para todos e sempre existirá um novo amanhecer.
Que sejamos guiados pelas descobertas científicas e inovações tecnológicas, mas
deixemo-las a serviço do bem sócio-cultural da Humanidade.








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