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Curta Debate - Col\u00e9gio Pedro II

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No dia 27 de junho de 2014, durante a Copa do Mundo e a greve dos
servidores do Colégio Pedro II, no campus Centro do colégio, houve a
projeção do documentário 'Levante sua Voz'1 (vídeo na íntegra), releitura do curta 'Ilha das Flores'2, de Jorge Furtado, seguido de debate acerca da relação Mídia \u2013 Movimentos Sociais.

O
encontro faz parte da prática pedagógica - transversal e libertária -
promovida pelas equipes de Filosofia dos campi Tijucas e Humaitá,
inciativa esta facilmente associada ao cognitivo Occupy Colleges, onde
os debates sobrepujam o conteúdo curricular e a distribuição dos
discentes é de livre escolha, de acordo com temáticas e/ou linguagens
propostas pelos docentes.

Após a projeção, representantes - ou não
\u2013 de várias formas e conteúdos midiáticos apresentaram ações e
expuseram pontos de vista sobre a comunicação no Brasil, seus meios e
seu potencial uso mercadológico, ideológico e controlador. Dentre falas,
questões e esclarecimentos, nenhuma discordância substancial de Jorge
Furtado ou do documentário exibido, na área da Comunicação.

Em uma
breve recordação histórica, é importante situar que 'Ilha das Flores' é
de 1989, ano posterior Constituição Federal, sendo esta diagnosticada
como uma carta democrática e o marco final de um totalitarismo absurdo e
covarde. 'Levante sua Voz' é de 2007 e, no que tange a liberdade de
expressão, explicita a falência das propostas daqueles senhores, e
pouquíssimas senhoras, paradigma conservado por diferentes correntes
políticas até os dias de hoje.

Neste contexto, o uso alternativo
dos meios, seja através de um muro, de um jornal impresso
comunitariamente, de projeções conceituais e efêmeras, ou ainda da
emissão de ondas eletromagnéticas sem concessão pública, debateu-se
possibilidades para dialogar com o meio sem interferência corporativa ou
estatal, apenas envolvendo pessoas com objetivos comuns, e seus
respectivos efeitos como suporte s reivindicações e s consequentes
manifestações das classes e dos movimentos sociais.

Com a mediação da professora Aline Carmo, o professor Germano Nogueira Prado apresentou o artigo 'Mídia Corporativa: a catraca da democracia',
contestando pontualmente o ambiente imaginário construído pela grande
mídia e sua condição servil ao modelo de segurança pública opressor
vigente no Brasil.

O encontro continuou com a presença do MPL
(Movimento Passe Livre) e do estudante Lucas Albuquerque, integrante do
Grêmio do Colégio Pedro II - campus Tijuca, que enfatizaram a
necessidade do transporte público, gratuito e de qualidade, para fazer
cumprir o direito mobilidade da população. Foram abordados também os
entraves burocráticos para temas específicos, como o passe escolar e o
acesso ao lazer. Dando mais uma olhadela no século passado, o direito
circulação na polis é tratado pelo poder público como objeto de
dividendos, multiplicados pelos seus concessionários, muitos deles
herdeiros, agregados ou serviçais dos parlamentares de 88, tal qual a
distribuição de emissoras e retransmissoras dos meios de comunicação
legitimados pelo Estado.

Gizele Martins, do Jornal Comunitário
Cidadão da Maré, abordou as dificuldades de manter o jornal e, como
moradora do complexo, contestou a história oficial proposta massivamente
nos grandes meios na cobertura da militarização da comunidade, e da
urgência de superar a problemática do pobre ser um mero receptor passivo
de informações.

O coletivo Projetação trouxe a sua proposta
imagética, caracterizada pela diversidade de motes, mas com uma carga
dissertativa imensa, ao confrontar o status quo na sua própria
paisagem. A Rádio Interferência FM, além da intrínseca defesa da livre
comunicação prevista no Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, argumentou sobre a diferença entre utilizar o espectro
eletromagnético, um bem natural, e as tecnologias proprietárias
(corporativas) que fazem conexão com a Internet.

A parte
expositiva se encerrou com o professor Leandro Tartaglia, que falou
sobre grafite e pichação, considerando nestas e entre elas diferenças
técnicas, legais e ideológicas.

Abriu-se, então, harmonioso e estimulante debate.

.__.._.___._._.._.___

1
Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social
com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung que remonta o curta
'Ilha das Flores', de Jorge Furtado, com a temática do direito
comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de
comunicação existente no Brasil.

Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman

Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri

Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez

Direção de Arte: Anna Luiza Marques

Produção de Locação: Diogo Moyses

Produção de Arte: Bia Barbosa

Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas

Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues

Animações: Pedro Ekman

Voz: José Rubens Chachá

(fonte: http://vimeo.com/7459748)

2
Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero
documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989,
com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre.

A ideia do filme é
mostrar o absurdo da Ilha das Flores, que está localizada margem
esquerda do Rio Guaíba, a poucos quilômetros de Porto Alegre. Para lá é
levada grande parte do lixo produzido na capital. Seres humanos que,
numa escala de prioridade, se encontram depois dos porcos. Mulheres e
crianças que, num tempo determinado de cinco minutos, garantem na sobra
do alimento dos porcos sua alimentação diária. Esta situação absurda
será mostrada de uma forma absurda. O filme será estruturado com um
documentário científico, do tipo 'Wild Life'. A câmera vai seguir um
tomate, desde a sua plantação até o consumo por uma criança da Ilha das
Flores, passando pelo supermercado e pela casa de uma consumidora. Todas
as informações do texto serão ilustradas, da maneira mais didática
possível. A narração será feita no padrão normal dos documentários, sem
qualquer tom caricato e sem emoções.

(fonte: http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/roteiros/ilha-das-flores-texto-original)

(vídeo: http://youtu.be/6Dp4ZAjRvCU)

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